A decisão de proibir o uso de celulares nas escolas tem gerado polêmica. Estamos realmente protegendo os jovens ou apenas tentando controlar algo que já faz parte da vida deles? O livro Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt, traz um alerta importante: a hiperconectividade está diretamente ligada ao aumento da ansiedade, depressão e outros transtornos mentais entre adolescentes. Segundo Haidt, “o aumento do uso de smartphones e redes sociais coincide com uma explosão nos casos de sofrimento psicológico entre os jovens”. Diante desse cenário, restringir o uso dos aparelhos no ambiente escolar pode ser um passo necessário para recuperar o equilíbrio.
Não há dúvida de que a tecnologia tem seu valor, mas será que os jovens sabem utilizá-la de forma saudável? Estudos mostram que o tempo excessivo em telas prejudica a concentração e limita as interações presenciais, essenciais para o desenvolvimento social. A escola tem um papel fundamental não apenas na transmissão de conhecimento, mas também na formação de indivíduos preparados para conviver, se expressar e trabalhar em equipe. Sem essa troca real, os alunos podem perder habilidades fundamentais para a vida adulta.
Claro, a proibição total pode parecer radical, mas talvez seja um primeiro passo para um uso mais consciente no futuro. Antes de falarmos em flexibilização, precisamos garantir que os estudantes tenham disciplina digital e saibam equilibrar o mundo online e offline. A escola deve ser um espaço onde a atenção plena e a socialização sejam incentivadas, sem distrações constantes.
E você, o que acha? A proibição do celular nas escolas é um caminho necessário ou um exagero? Vamos continuar essa conversa!
Artigo escrito para o @DiarioItaqua